sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eu te entendo, e quando eu não te entendo, eu te aceito.
E acima de todas as coisas, eu te amo...

Amei, amei muito, e ainda amo, com uma certeza quase palpável. Mas talvez seja insanidade de minha parte, porque simplesmente te amo, sei das limitações todas, por tempo, espaço, distancia, etc e tal. Sei das mudanças, de caminhos que foram sendo transformados, novas rotas, escolhas, e sei que foi tempo demais sonhando, quando a vida exigia que houvesse atitudes.
Esperei que você dissesse que a hora era chegada. Mas sempre havia um 'mas'...um porém, um problema...
Dói tanto saber que não vi claramente os sinais.
Já me culpei por não ter entrado no primeiro voo, ir te olhar nos olhos, questionar tudo que queria, e já me perdoei, por ter sido tão severa comigo mesma.
Seu silencio e indiferença foram tão claros e eu, na minha tola ilusão, queria me agarrar as lembranças. E foi o que fiz.
Cada uma delas está guardada.
Tanto silencio e indiferença... 
O que mais é preciso para que eu acorde?
Tratamento de choque?
Tive todos...E nem sei como foi que sobrevivi. Mas estou aqui, com a alma exposta... Não tenho vergonha de dizer o quanto te amo.
Deveria ter ao menos um pouco de bom senso, agora .
 Não tenho!
Quanto eu sonhei com o dia que esperaria você retornar do trabalho, quanto sonhei com teu toque.... 
Sabe o que é que mais machuca?
Eu continuo sendo tua. Irremediavelmente tua. Incondicionalmente tua.

A minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre tua...quem pode entender?
Continuo pedindo a Deus que se apiede de mim, que me dê alento, que zere tudo o que sinto, porque preciso ao menos viver em paz...

Pedro Abrunhosa - Deixas em Mim Tanto de Ti

Global Música Soft - Paulo Gonzo e Ana Carolina - Quem De Nós Dois

E é por isso que atravesso o teu futuro, e faço das lembranças um lugar seguro...


Quando Te Falei Em Amor.Andre Sardet.

E  EU QUE QUERIA QUE VOCÊ SE LEMBRASSE, APENAS LEMBRASSE POR UM MOMENTO DE QUANDO TUDO ERA TÃO LINDO, TÃO 'QUASE' PERFEITO....

Sentir-se amado - Martha Medeiros

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.
Martha Medeiros

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

For in my heart you will always be
My love to you will follow
in my heart wherever I go
you will always be here
forever
my love
goes with you
always with you
just close your eyes
when you close your eyes...

Dry ! I will be here ... and one day when my eyes close
I'll be there with you again!