quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

''O Amor é a água da vida. Beba-o com o coração e alma''
- Rumi -
A imagem pode conter: noite, atividades ao ar livre e natureza
Vc já assistiu o filme "CORRESPONDENCE" do Giuseppe Tornatore?

Quando olhei pra você pela primeira vez e numa fração de segundos soube então, como uma alma perdida se sente quando reconhece a pessoa em cujo corpo gostaria de ser reencarnado. E desde então sempre estivemos juntos, mesmo quando a distância nos manteve separados...

Ontem eu o assisti...e fiquei pensando nesse sentimento todo que anda guardado... e te confesso...ainda é gigantesco, porém já sem ilusões.
Conclusão: Sou mesmo maluca! Ainda peço a Deus que te cuide sempre, que guie sempre teus passos e que vc, vez em qdo , ainda lembre com algum carinho de quem nunca te esquece. Vc se lembra qdo eu contava que minha avó dizia que temos onze almas gemeas?
Acho que somente agora comecei entender o que ela dizia...teoria das cordas...Vamos lá estudar física quântica...Quem sabe assim, em algum lugar, tempo ou espaço...mundo paralelo, sei lá...possamos entender certas coisas....
Creio que minha maluquice nem seja tão grande, afinal, assim como no filme, existe uma comunicação ainda que muito subjetiva entre nós.
Insanidades a parte, ainda questiono o que será que acontece....bem...tem tantos questionamentos que ficam sem respostas..ou talvez seja o caso de interpretar nas estrelas ou mesmo nesse mundinho virtual, que ainda que quase nada, ainda existe um fio que liga uma alma perdida a outra que finge ter se encontrado...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

“Depois de um tempo, a gente aprende que não há distância para aqueles que se amam, contrariando o que dizem a quilometragem, a diferença de fuso, o tanto de afastamento dos olhos. Porque o olhar que importa é o olhar que ama, é o olhar que abençoa, e esse olha de qualquer lugar.”

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Se há dez anos você me perguntasse onde eu estaria, quem sabe eu dissesse algo sobre viajar pelo mundo com meus amigos disfarçados de banda, quem sabe eu me visse sozinha em lugarzinho frio que só é alcançado pelos beijos dos barcos. Quem sabe eu mentisse, quem sabe eu pensasse que estaria cercando os meus filhos, como uma nuvem pesada tenta cercar os raios do sol.
Se há dez anos, eu me imaginasse, com um pouco mais de dinheiro e com mais carimbos no passaporte, que amigos pelo mundo, com mais arrependimentos que saudades, eu teria feito tudo exatamente igual? Se há dez anos, alguém me perguntasse eu seria capaz de imaginar algo incrível como carros que voam, ciências que curam, corações que se regeneram após serem partidos?
Se há dez anos, eu olhasse para frente, e tentasse me enxergar como quem tenta firmar as vistas em alguém que ama na multidão, eu me enxergaria? Eu me reconheceria, depois de todas as mudanças da curva do meu riso, depois de todas as palavras ditas que fogem como lagartos, desautorizadas? O que você pensou que estaria fazendo hoje, dez anos atrás? Por favor, deixe-se orgulhoso, mas permita-se sempre se reescrever.
Eu estou me desfazendo, simplificando, desfarelando, me entregando à ordem natural de tudo o que desaparece. E eu não temo isso. Em algum lugar, todos nós nos eternizaremos. Se me perguntassem o que eu estarei fazendo daqui há exatos dez anos, não haveria dúvida, nem arrependimento: daqui há dez anos ainda estarei olhando pra você, nesta foto que guardo de vc com tanto carinho, como quem encontrou a resposta para a dúvida que sempre teve.
Estarei ainda guardando esse amor, que é tão meu e tão seu...e sonhando com tudo que poderia ter sido.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Hoje foi um dia bom. Só queria te contar isso. Acho que entre todas as coisas que me fazem falta, te contar meu dia é a maior delas. Revisitá-lo nos seus olhos, melhorá-lo aos seus ouvidos, rir dos meus sufocos a partir do teu riso.
Se houvesse como brotar um hiato entre tudo o que foi dito de amargo entre nós. Se houvesse como apagar por cinco minutos a estranheza que sentimos, nossa apatia diante da dor, nossos medos, nossos ciúmes, calar nosso silêncio monstruoso.
Se todos os meus erros fossem como um barco que já vai longe e sumisse entre uma ondinha e outra. E nesse espaço coubesse ainda alguma doçura e cumplicidade, tudo o que eu queria era saber também do seu dia.
E teu peito, subindo e descendo, iria me acalmar. E sua voz, primeiro eufórica, depois mais calma, depois baixinha iria me contar que cheguei em casa. Desde que você se foi que não chego em casa. Eu entro pela porta, aparto as correspondências que importam, faço um chá, mas não é ali que eu moro. É um semi-lar.
Hoje eu só queria uma dose farta daquelas rotinas que já me pareciam tão chatas. Seus perrengues no trabalho, sua encrenca com o banco, sua negativa bem-humorada pro pedinte, o aumento do preço do café e do combustível.
Eu ouviria tudo, amando a rasura, adorando a futilidade, porque hoje sei que não importa tanto do que se fala. Todo dito é bendito pelos lábios de quem se ama.