Falando de amor...de vida, de afetos e desafetos...de sonhos...devaneios De liberdade....de AMOR...desses que nos deixam suspensos...nos fazem sentir flutuando...nos levam do inferno ao paraiso....Amor...
sábado, 11 de março de 2017
Que faço eu com a nossa história?
Com os sorrisos que demos
as juras que fizemos
os olhares cruzados
Guardo ou deito fora?
Com os sorrisos que demos

os olhares cruzados
Guardo ou deito fora?
Que faço eu com o toque d'alma
que grita cá dentro
com esse crescendo
em forma de grito
com esse lamento
sob a ponta do véu
com esse pedaço de céu
que chamávamos de nosso?
que grita cá dentro
com esse crescendo
em forma de grito
com esse lamento
sob a ponta do véu
com esse pedaço de céu
que chamávamos de nosso?
Que faço eu com esse fosso
que virou minha boca
onde tudo é eco sem resposta?
que virou minha boca
onde tudo é eco sem resposta?
Que faço eu com o vento que passa
bem perto da minha porta?
bem perto da minha porta?
Que faço eu com o que me sobroude mim mesma?
Que faço eu com esse arsenal de sonhos
que sequer tiveram a chance de vingar?
Que faço eu com esse arsenal de sonhos
que sequer tiveram a chance de vingar?
Em que pensas tu agora
que o sol se foi?
que já nada te aquece
a não ser o sangue que te corre nas veias?
que o sol se foi?
que já nada te aquece
a não ser o sangue que te corre nas veias?

que já cuidaste do teu jardim
e alimentaste os peixes
que já pousaste o olhar no mar
e viste que está maré cheia?
Em quem pensas tu agora
que o mar não te devolve o eco
do teu próprio silêncio
e escondes a custo a lágrima
que teima em abandonar-te os olhos?
que o mar não te devolve o eco
do teu próprio silêncio
e escondes a custo a lágrima
que teima em abandonar-te os olhos?
Em quem pensas tu agora
que sou apenas uma lembrança
que tiras e guardas do teu baú de memórias
que sou uma seta cravada no teu peito
onde de quando em vez levas a mão
para ver se ainda sangra?
que sou apenas uma lembrança
que tiras e guardas do teu baú de memórias
que sou uma seta cravada no teu peito
onde de quando em vez levas a mão
para ver se ainda sangra?
Em quem pensas tu agora
que a noite chega com todas as sombras
e eu me passeio por dentro da tua carne
mesmo quando tentas arrancar-me de ti?!
que a noite chega com todas as sombras
e eu me passeio por dentro da tua carne
mesmo quando tentas arrancar-me de ti?!
segunda-feira, 6 de março de 2017
Carrego no peito e na alma...
De ti guardo pérolas de saudade
num corpo que ainda
hoje e sempre
é só teu
como se me faltasse idade
para entender a noite
para aceitar o breu
Apesar da descrença de alguns...da hipocrisia de outros e da inveja de outros tantos....apesar da maldade que nos afetou tão profundamente, machucando e instaurando o caos...o amor ainda impera. Este amor meu bem, ainda é o que tenho de mais precioso!!!
O que está no coração não precisa de agendas, porque não esquecemos! O que a "memória ama", torna-se eterno!
num corpo que ainda
hoje e sempre
é só teu
como se me faltasse idade
para entender a noite
para aceitar o breu
Apesar da descrença de alguns...da hipocrisia de outros e da inveja de outros tantos....apesar da maldade que nos afetou tão profundamente, machucando e instaurando o caos...o amor ainda impera. Este amor meu bem, ainda é o que tenho de mais precioso!!!
O que está no coração não precisa de agendas, porque não esquecemos! O que a "memória ama", torna-se eterno!
Estou onde me perdeste!
A tapar a tua ausência
com o cheiro das flores
a mascarar o sorriso
e a contornar o fogo
a debitar palavras sem nexo
só para não morrer muda
e sem esperança
Estou na face contrária onde o sol bate
de costas para o mar
e onde todos os negrumes se avolumam
mudo de cor conforme muda o vento
mas continuo estúpida e
imperceptivelmente em busca da tua carne
em busca do teu rasto
com o cheiro das flores
a mascarar o sorriso
e a contornar o fogo
a debitar palavras sem nexo
só para não morrer muda
e sem esperança
Estou na face contrária onde o sol bate
de costas para o mar
e onde todos os negrumes se avolumam
mudo de cor conforme muda o vento
mas continuo estúpida e
imperceptivelmente em busca da tua carne
em busca do teu rasto
Estou onde me perdeste!
no mesmo lugar de sempre
onde cresce a relva
e se demora a lua
no mesmo lugar de sempre
onde cresce a relva
e se demora a lua
Por ti desbravei caminhos andei descalça
semeei ventos e tempestades
semeei ventos e tempestades
Por ti reneguei amores
amanheci noites enfermas no meu regaço
espantei o frio
e fui deserto
amanheci noites enfermas no meu regaço
espantei o frio
e fui deserto
Por ti semeei trigo em pleno inverno
e deixei que as rosas me morressem nas mãos
sem sequer lhes sentir a beleza
ou o perfume
e deixei que as rosas me morressem nas mãos
sem sequer lhes sentir a beleza
ou o perfume
Por ti fui mais além
e achei que ainda era pouco
tornei-te em mim inesquecível
e bebi da tua pele
e achei que ainda era pouco
tornei-te em mim inesquecível
e bebi da tua pele
Por ti senti-me proscrita
e mil vezes maldita
por te amar tanto
e mil vezes maldita
por te amar tanto
Por ti fui amor e espanto
desejo e ternura
roca e fuso
de um tecido que só os meus dedos
em ti reconhecem
desejo e ternura
roca e fuso
de um tecido que só os meus dedos
em ti reconhecem
Por ti evoquei esperanças
que não tinha
e emudeci palavras
que tinha guardadas em mim
apenas para a ti dizer
que não tinha
e emudeci palavras
que tinha guardadas em mim
apenas para a ti dizer
E é por tudo isto
que por ti me abandonei aos dias
e sulco o chão palmo a palmo
Porque se a terra que piso
é inesquecível e mapeável
no meu corpo
tu também o és....
hoje e agora mais que nunca!
que por ti me abandonei aos dias
e sulco o chão palmo a palmo
Porque se a terra que piso
é inesquecível e mapeável
no meu corpo
tu também o és....
hoje e agora mais que nunca!
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