Falando de amor...de vida, de afetos e desafetos...de sonhos...devaneios De liberdade....de AMOR...desses que nos deixam suspensos...nos fazem sentir flutuando...nos levam do inferno ao paraiso....Amor...
sexta-feira, 18 de maio de 2018

em que consigo por milésimos de segundo
enganar o percurso normal dos ponteiros
pergunto-me onde foi que as minhas horas
se perderam dos teus minutos
em que portal do tempo deixamos presas as vidas passadas
que não conseguimos viver no futuro
e solta-se em mim um beijo
que nenhum tempo arrasta para alem
daquele em que dura um suspiro
domingo, 13 de maio de 2018
Não querendo ser o que já fui
não querendo repetir o que já disse
por mais que aos olhos me acudisse
tamanha desilusão
Não querendo ser o barco de papel
navegando na tua pele
sem destino
nem ficar aquém do teu sorriso
amargo fel
que me condiciona
a calar o que tenho na vontade
de gritar
a tomar comigo mesma o compromisso
de calar a saudade
num aprisionado grito
que me dilacera inteira....
não querendo repetir o que já disse
por mais que aos olhos me acudisse
tamanha desilusão
Não querendo ser o barco de papel
navegando na tua pele
sem destino
nem ficar aquém do teu sorriso
amargo fel
que me condiciona
a calar o que tenho na vontade
de gritar
a tomar comigo mesma o compromisso
de calar a saudade
num aprisionado grito
que me dilacera inteira....
sábado, 5 de maio de 2018
Bateu saudade...na verdade ela apertou....e sabe, isso dói tanto, cria um desassossego absurdo...
Tantas coisas que ficaram travadas, embora a vida tenha andado, continuou, mesmo com toda a dor, toda a ausência...
Clamei aos céus, meu Deus, como clamei por um indício qualquer de que ainda havia esperança... e tudo que obtive, foi a negação total e absoluta de que ainda existia um resquício qualquer...e me apeguei as ilusões, por saber que vc ainda que de forma espaçada, lia o que eu escrevia aqui...
Mas o tempo passa, cruel e inexorável tempo...
Ontem e hoje ainda fiquei pior, como, nem sei te explicar....
...nada disso tem lógica...
Meu desespero ainda existe e isso é loucura...
Quanto despropósito nisso tudo, nesse sentimento que ainda insiste em continuar aqui, tem vida própria...
Se alguém sabe o que é viver no inferno, esse alguém sou eu.
Sem esperanças a vida fica tão sem nexo...mas a gente finge que está tudo bem, veste a roupa de viver e vai...segue porque a vida assim exige...
Hoje percebo que sou mais, que sou forte, mesmo que morra a cada instante...
Não pude viver o sonho que sonhamos juntos, os planos que fizemos...mas vc também não, pq ninguém, veja bem, ninguém poderá ocupar o espaço do amor que ainda carregamos no peito...as lembranças vão comigo onde eu for...e com vc tbm!!!
Tantas coisas que ficaram travadas, embora a vida tenha andado, continuou, mesmo com toda a dor, toda a ausência...
Clamei aos céus, meu Deus, como clamei por um indício qualquer de que ainda havia esperança... e tudo que obtive, foi a negação total e absoluta de que ainda existia um resquício qualquer...e me apeguei as ilusões, por saber que vc ainda que de forma espaçada, lia o que eu escrevia aqui...
Mas o tempo passa, cruel e inexorável tempo...
Ontem e hoje ainda fiquei pior, como, nem sei te explicar....
...nada disso tem lógica...
Meu desespero ainda existe e isso é loucura...
Quanto despropósito nisso tudo, nesse sentimento que ainda insiste em continuar aqui, tem vida própria...
Se alguém sabe o que é viver no inferno, esse alguém sou eu.
Sem esperanças a vida fica tão sem nexo...mas a gente finge que está tudo bem, veste a roupa de viver e vai...segue porque a vida assim exige...
Hoje percebo que sou mais, que sou forte, mesmo que morra a cada instante...
Não pude viver o sonho que sonhamos juntos, os planos que fizemos...mas vc também não, pq ninguém, veja bem, ninguém poderá ocupar o espaço do amor que ainda carregamos no peito...as lembranças vão comigo onde eu for...e com vc tbm!!!
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Talvez um dia quando o silêncio te pesar
e a solidão for um fardo sobre os teus ombros
talvez te recordes
de uns olhos que te entendiam como nenhuns outros
e a solidão for um fardo sobre os teus ombros
talvez te recordes
de uns olhos que te entendiam como nenhuns outros
Talvez te recordes do recorte da boca
e da forma dos lábios
da meiguice dos olhos
e da ternura dos gestos
e da forma dos lábios
da meiguice dos olhos
e da ternura dos gestos
Talvez um dia te recordes
em como nos abandonámos
para sermos ninguém
e como fazemos falta um ao outro
nos gestos que nos abraçam no vazio que somos
em como nos abandonámos
para sermos ninguém
e como fazemos falta um ao outro
nos gestos que nos abraçam no vazio que somos
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