sexta-feira, 27 de setembro de 2019

Por entre as redes que me tolhem as asas
vejo os pássaros voar
por entre o sangue que me corre nas veias
escrevo-te com o coração
por entre as noites em que te espero
adormeço nas recordações
que me sobrevoam a mente
no ritmo acelerado a que o corpo
se revolve
como se as horas se erguessem de repente
e os minutos todos parassem
No céu projeto o olhar
longe, longe
como uma ave em busca de abrigo
movida pelo frio e pela necessidade de conforto
mas é na lembrança do teu rosto
nas tuas pupilas a sorrir para mim
que encosto o meu
como se mil volts me percorressem
e esta fosse a ultima visão que tivesse...

Nenhum comentário:

Postar um comentário