quarta-feira, 23 de outubro de 2019

As vezes preciso silenciar todas as vozes que habitam dentro de mim...Tentativa de acalmar o turbilhão de pensamentos/sentimentos...desconexos muitas vezes.
Essa caminhada (que em algum momento da eternidade) fiz a escolha, e juro que não lembro(estava bebada?)...por vezes é densa, e me deixa exaurida(baita ressaca), mas já não existe luta, há tempos deixei de lutar contra. 
Hoje apenas observo e reconheço que tudo faz parte, porém não me define..estou em construção...sempre...
Desistência? 
Não!
Apenas aceitação do que não pode ser mudado, ao menos não por mim.
Quem sabe Aeon possa resolver isso lá por aquelas bandas...Queria , juro que queria mesmo era Kairós na área, e tudo poderia significar infinitas posssibilidades, mas com Cronos no pedaço, afff
Bom seria abrir as janelas do meu peito, ventilar tudo, arejar cada recanto do coração...
Todavia, as coisas são como devem ser, e não sei ao certo o propósito disso tudo, se é que existe algum propósito nessa história.
Penso na guerra de pokemon, na batalha de São Jorge...penso em amnésia...mas isso tudo é julgamento insano, pq óbvio, eu continuo questionando absolutamente tudo...
Questiono tudo, até a mim mesma...
E quem um dia irá dizer, que existe razão, pras coisas feitas pelo coração????

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Nas escadas do meu corpo
no patamar dos meus silêncios
no rubro das minhas conquistas
na solidão dos meus desesperos
na raiva das minhas veias crispadas
no marulhar dos meus sonhos desfeitos
no doce mel dos meus lábios
no castanho escuro dos meus olhos
no avesso de mim mesma
na pele e na carne que se contorce
no direito de quem não mais me reconhece
És ainda tu e sempre tu
que o meu coração não esquece
por mais que a minha mente se esforce!....
Uma voz entre outras vozes
um olhar entre tantos outros
umas palavras realçando as cores do dia
o peito aberto, ferido
o coração doendo
como se fosse rebentar
as pernas encolhidas
joelhos fletidos
e aquela espera de quem sabe
que nada se vai passar
mas espera
sempre espera...
Talvez um dia a espera acabe
e tu voltes
e aí será de novo a tua voz
o teu olhar
as tuas palavras
o teu toque
e tudo será como dantes
e nada será como antes!
Nas mãos frias dos silêncios
há um que me arrebata: o teu!
E quanto mais te esqueço, mais te lembro