sexta-feira, 18 de maio de 2018

Nas horas que roubo ao tempo
em que consigo por milésimos de segundo
enganar o percurso normal dos ponteiros
pergunto-me onde foi que as minhas horas
se perderam dos teus minutos
em que portal do tempo deixamos presas as vidas passadas
que não conseguimos viver no futuro
e solta-se em mim um beijo
que nenhum tempo arrasta para alem
daquele em que dura um suspiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário