quarta-feira, 11 de agosto de 2010


Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações.


PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo, Companhia das Letras, 2006. p. 50.

Nenhum comentário:

Postar um comentário