Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto. Faço férias das sensações.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo, Companhia das Letras, 2006. p. 50.
Nenhum comentário:
Postar um comentário