sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Eu te entendo, e quando eu não te entendo, eu te aceito.
E acima de todas as coisas, eu te amo...

Amei, amei muito, e ainda amo, com uma certeza quase palpável. Mas talvez seja insanidade de minha parte, porque simplesmente te amo, sei das limitações todas, por tempo, espaço, distancia, etc e tal. Sei das mudanças, de caminhos que foram sendo transformados, novas rotas, escolhas, e sei que foi tempo demais sonhando, quando a vida exigia que houvesse atitudes.
Esperei que você dissesse que a hora era chegada. Mas sempre havia um 'mas'...um porém, um problema...
Dói tanto saber que não vi claramente os sinais.
Já me culpei por não ter entrado no primeiro voo, ir te olhar nos olhos, questionar tudo que queria, e já me perdoei, por ter sido tão severa comigo mesma.
Seu silencio e indiferença foram tão claros e eu, na minha tola ilusão, queria me agarrar as lembranças. E foi o que fiz.
Cada uma delas está guardada.
Tanto silencio e indiferença... 
O que mais é preciso para que eu acorde?
Tratamento de choque?
Tive todos...E nem sei como foi que sobrevivi. Mas estou aqui, com a alma exposta... Não tenho vergonha de dizer o quanto te amo.
Deveria ter ao menos um pouco de bom senso, agora .
 Não tenho!
Quanto eu sonhei com o dia que esperaria você retornar do trabalho, quanto sonhei com teu toque.... 
Sabe o que é que mais machuca?
Eu continuo sendo tua. Irremediavelmente tua. Incondicionalmente tua.

A minha vida continua, mas é certo que eu seria sempre tua...quem pode entender?
Continuo pedindo a Deus que se apiede de mim, que me dê alento, que zere tudo o que sinto, porque preciso ao menos viver em paz...

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