quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Ouço vezes sem conta que o que sinto é utopia, sinto-me como uma criança as vezes, sendo recriminada por ter um amigo imaginário...e me pergunto se eu criei toda a ilusão do que vivi.
Será que o brilho que eu via em seus olhos era apenas criação minha?
Duvido que outra mulher tenha visto o que eu vi, e é esse o motivo que me faz ainda acreditar em tudo o que senti. Foi real para mim.
Recebi alguns dias atrás um vídeo de uma amiga, onde o pastor da igreja que ela frequenta falava sobre o amor...e na palestra ele diz que somente quem viu os olhos do amor é capaz de entender o que realmente significa estar entregue a um sentimento. Pura verdade.
Nunca mais encontrei nada que me prenda da mesma forma...
O olhar do homem amado é único, e transcende tudo que eu possa explicar.
Vou lembrar para sempre o que eu sentia, a emoção mais profunda, o sentir-me acarinhada...
Não me importa que digam que me tornei solitária, vivo com o que sinto, com o que sou, e se sou toda lembranças...ótimo.
Deus há de permitir que eu viva ao menos em paz com esse sentimento.
Um dia essa tormenta vai passar, e então a saudade será apenas uma presença com a qual terei me acostumado.

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